Estudo do Grupo de Investigação em Reabilitação Psiquiátrica do Serviço de Psiquiatria do Hospital de São João revela que os familiares de doentes com esquizofrenia contribuem pouco para o estigma social face à doença, no entanto consideram que os vizinhos poderão correr riscos.
“A relação da pessoa doente com os outros é o que mais preocupa os familiares dos doentes com esquizofrenia. Sentem-se seguros na sua relação directa com a pessoa doente, mas a vizinhança poderá correr mais riscos”, explica a coordenadora do estudo, Sara de Sousa.
Sara de Sousa conclui que “apesar dos familiares manifestarem atitudes positivas e pouco estigmatizantes para com os doentes, apresentam alguns indícios de estigma encoberto, no que diz respeito às relações da pessoa doente com os outros, que não familiares”.
“O estigma pode contribuir para a não adesão ao processo de tratamento e diminuir o potencial de recuperação do doente, podendo levar à recaída, com um forte impacto negativo na relação dos doentes consigo próprios, com a sua família e comunidade. Segundo as últimas directrizes (2009) da Associação Britânica de Psiquiatria, a Psicoeducação Familiar é uma das intervenções mais eficazes no processo de tratamento da Esquizofrenia, sendo um caminho a seguir nos nossos serviços”, alerta a terapeuta ocupacional.
No geral, os resultados do inquérito aos familiares sugerem que:• Não atribuem às pessoas com esquizofrenia a responsabilidade de estarem doentes;• Mostram preocupação e grande disponibilidade para ajudar;• Valorizam a toma da medicação e a assiduidade ao tratamento;• Não evitam dos doentes; não sentem medo e não os consideram perigosos;• O sentimento de pena está muito presente.
O estudo “Estigma nos familiares de pessoas com doença mental grave” foi levado a cabo junto de 40 familiares dos doentes da Unidade de Psiquiatria Comunitária e dos Hospitais de Dia do Serviço de Psiquiatria do Hospital de S. João.
“A relação da pessoa doente com os outros é o que mais preocupa os familiares dos doentes com esquizofrenia. Sentem-se seguros na sua relação directa com a pessoa doente, mas a vizinhança poderá correr mais riscos”, explica a coordenadora do estudo, Sara de Sousa.
Sara de Sousa conclui que “apesar dos familiares manifestarem atitudes positivas e pouco estigmatizantes para com os doentes, apresentam alguns indícios de estigma encoberto, no que diz respeito às relações da pessoa doente com os outros, que não familiares”.
“O estigma pode contribuir para a não adesão ao processo de tratamento e diminuir o potencial de recuperação do doente, podendo levar à recaída, com um forte impacto negativo na relação dos doentes consigo próprios, com a sua família e comunidade. Segundo as últimas directrizes (2009) da Associação Britânica de Psiquiatria, a Psicoeducação Familiar é uma das intervenções mais eficazes no processo de tratamento da Esquizofrenia, sendo um caminho a seguir nos nossos serviços”, alerta a terapeuta ocupacional.
No geral, os resultados do inquérito aos familiares sugerem que:• Não atribuem às pessoas com esquizofrenia a responsabilidade de estarem doentes;• Mostram preocupação e grande disponibilidade para ajudar;• Valorizam a toma da medicação e a assiduidade ao tratamento;• Não evitam dos doentes; não sentem medo e não os consideram perigosos;• O sentimento de pena está muito presente.
O estudo “Estigma nos familiares de pessoas com doença mental grave” foi levado a cabo junto de 40 familiares dos doentes da Unidade de Psiquiatria Comunitária e dos Hospitais de Dia do Serviço de Psiquiatria do Hospital de S. João.
Fontes:
http://www.jornaldelousada.com/index.php?option=com_content&task=view&id=475&Itemid=118
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