Pacientes com esquizofrenia têm pior prognóstico se forem fumadores, segundo um estudo recentemente publicado na revista científica Comprehensive Psychiatry. De acordo com os autores, fumadores regulares têm piores resultados em termos de escalas de depressão e transtorno bipolar, comparados com os não fumadores, e também são mais propensos a ficarem mais tempo internados num hospital.
Avaliando 240 pacientes psiquiátricos na Austrália, os investigadores confirmaram que as pessoas com esquizofrenia têm taxas muito maiores de tabagismo do que a população geral - 51% contra 23%, respectivamente -, e o hábito de fumar estava associado à pior qualidade de vida geral entre esses pacientes. «Os resultados são mais uma razão para encorajar a cessação do tabagismo entre as pessoas com doenças mentais», escreveram os autores.
Os especialistas destacam que há muitos possíveis mecanismos pelos quais o tabagismo poderia ter efeitos adversos nos resultados da esquizofrenia. Através de acções sobre os receptores de nicotina, o tabagismo poderia agravar o ciclo bipolar, causando mais sintomas episódicos e aumentando a frequência das mudanças de humor.
Além disso, o hábito de fumar pode interferir na eficácia e metabolismo dos medicamentos psicotrópicos.
Avaliando 240 pacientes psiquiátricos na Austrália, os investigadores confirmaram que as pessoas com esquizofrenia têm taxas muito maiores de tabagismo do que a população geral - 51% contra 23%, respectivamente -, e o hábito de fumar estava associado à pior qualidade de vida geral entre esses pacientes. «Os resultados são mais uma razão para encorajar a cessação do tabagismo entre as pessoas com doenças mentais», escreveram os autores.
Os especialistas destacam que há muitos possíveis mecanismos pelos quais o tabagismo poderia ter efeitos adversos nos resultados da esquizofrenia. Através de acções sobre os receptores de nicotina, o tabagismo poderia agravar o ciclo bipolar, causando mais sintomas episódicos e aumentando a frequência das mudanças de humor.
Além disso, o hábito de fumar pode interferir na eficácia e metabolismo dos medicamentos psicotrópicos.
Porém, segundo os autores, é mais provável que a relação entre transtorno bipolar e o tabaco seja uma interacção de mão dupla, com os pacientes a fumar para compensar alguns dos efeitos da doença.
«Há evidências suficientes para sugerir que o tabagismo deveria ser de preocupação de médicos que tratam de pacientes com esquizofrenia», concluíram os autores, acrescentando que os pacientes podem ser motivados a largar o vício se forem informados sobre os riscos extras que o cigarro representa para o seu problema de saúde.
«Há evidências suficientes para sugerir que o tabagismo deveria ser de preocupação de médicos que tratam de pacientes com esquizofrenia», concluíram os autores, acrescentando que os pacientes podem ser motivados a largar o vício se forem informados sobre os riscos extras que o cigarro representa para o seu problema de saúde.
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