
Embora os antipsicóticos sejam utilizados para tratar a maioria dos casos de esquizofrenia, foi observada “uma surpreendente falta de investigação sobre o impacto destes medicamentos na esperança de vida”, escreve o site Tribuna Médica Press. Uma meta-análise, realizada pelos investigadores alemães Stefan Weinmann e Volkmar Aderhold, e publicada na revista Psychosis: Psychological, Social and Integrative Approaches, permitiu concluir que “os efeitos secundários que, a curto prazo, afectam o coração, e os efeitos adversos que, a longo prazo, alteram o metabolismo, exercem uma influência negativa na mortalidade em pessoas diagnosticadas com esquizofrenia”, explicam os autores.
“Três dos quatro trabalhos analisados, dedicados ao estudo da relação entre a dosagem de antipsicóticos e o índice de mortalidade, demonstraram uma associação significativa referente a dois ou mais medicamentos desta classe. Duas de quatro investigações detectaram efeitos adversos que afectavam a esperança de vida”, acrescentam os cientistas.
Os especialistas concluíram ainda que esta classe de medicamentos “acelera a redução da massa cinzenta no córtex órbito-frontal, que pode estar ainda dependente da concentração das doses. Também o tipo de antipsicótico e a duração do tratamento influenciam o índice de redução da massa cinzenta”, explicam.
Com base nestas evidências, Stefan Weinmann e Volkmar Aderhold deixam uma recomendação: “Os antipsicóticos devem ser usados de forma selectiva, por períodos mais curtos e em doses reduzidas. A terapêutica deverá ser acompanhada por intervenções psicossociais, cuja eficácia há muito que já foi provada”.
Fontes: http://www.rcmpharma.com/news/6923/51/Esquizofrenicos-em-risco-de-morte-devido-a-antipsicoticos.html
“Três dos quatro trabalhos analisados, dedicados ao estudo da relação entre a dosagem de antipsicóticos e o índice de mortalidade, demonstraram uma associação significativa referente a dois ou mais medicamentos desta classe. Duas de quatro investigações detectaram efeitos adversos que afectavam a esperança de vida”, acrescentam os cientistas.
Os especialistas concluíram ainda que esta classe de medicamentos “acelera a redução da massa cinzenta no córtex órbito-frontal, que pode estar ainda dependente da concentração das doses. Também o tipo de antipsicótico e a duração do tratamento influenciam o índice de redução da massa cinzenta”, explicam.
Com base nestas evidências, Stefan Weinmann e Volkmar Aderhold deixam uma recomendação: “Os antipsicóticos devem ser usados de forma selectiva, por períodos mais curtos e em doses reduzidas. A terapêutica deverá ser acompanhada por intervenções psicossociais, cuja eficácia há muito que já foi provada”.
Fontes: http://www.rcmpharma.com/news/6923/51/Esquizofrenicos-em-risco-de-morte-devido-a-antipsicoticos.html